Quem é mais viciado em Internet? Homens ou mulheres? Adultos, crianças ou idosos? Só para se ter uma idéia, 61% dos internautas que responderam à pesquisa do SodaHead se dizem viciados em Internet. Desde 1996 que o vício em Internet vem sendo discutido como doença. Mas quem passa mais tempo navegando na Web? O infográfico abaixo dá uma boa visão de quem são aqueles que não conseguem mais desgrudar dessa ferramenta tão revolucionária.
Hoje em dia o que vem prejudicando tantos os adolescentes quanto os adultos são as famosas redes sociais que estão criando cada vez mais espaço na rotina das pessoas. O fácil acesso a internet, seja por celular, notebook, tablet ou smartphone, faz com que as pessoas permanecem mais tempo conectadas. Jean Alves da Costa, 17 anos, do 4ºA, entra todos os dias após chegar do colégio e costuma ficar cerca de 1 hora no facebook. Sempre quando vai fazer algum trabalho acaba perdendo o foco, acaba se distraindo nas redes. Ele diz que antes de começar o curso costumava ficar a tarde inteira no computador. Heloisa Santana Faria 15 anos, tem o hábito de entrar sempre que há tempo antes de sair de casa. Costuma usar o tumblr, twitter, facebook. Nos finais de semana costuma ficar até 4 horas sentada em frente ao computador. Nessas redes entra sempre, principalmente quando não há nada para fazer. Heloisa conta que normalmente não fica até de madrugada nas redes por causa da nova rotina do dia a dia. Segundo a psicóloga do Scarpa, Graziele Ribeiro Martins as redes sociais são boas desde que não prejudiquem o desempenho das pessoas tanto no trabalho quanto nos estudos. De acordo com a psicóloga a internet facilita o dia a dia das pessoas entretanto pode virar um vicio, afinal tudo em excesso faz mal. “Adolescentes hoje em dia passam horas sentadas na frente de um computador. Quando se afastam um pouco e veem um computador já ficam com aquela vontade de entrar e dar um checada nas redes sociais”, explica. Vale ressaltar que cada vez mais os adolescentes estão deixando de lado o convívio com a família e amigos. Muitos deixam de fazer trabalhos e acabam não estudando para provas, deixando muita coisa de lado por causa dessa fascinação pelo mundo virtual. Estes jovens estão cada vez mais expondo sua vida pessoal nessas redes.
Quando se fala em vício logo pensamos em drogas, cigarro, álcool, jogatina, entre outros. Porém, o vício está ligado a uma questão mais ampla, ou seja, não se restringe a um ou dois aspectos, mas sim a diversos. Há o vício em internet que também é conhecido como compulsão à internet ou internet-dependência.
Uma
pessoa que passa algumas horas conectadas a internet, seja enviando
e-mails, conectado a sala de bate-papo, realizando negócios ou jogando,
pode ser considerado um ciberviciado. Alguns especialistas consideram o
vício pela internet um “problema psíquico”. As mortes geradas pela
compulsão à internet fizeram com que surgissem as “ciberviúvas”, são as
esposas e namoradas de homens que morreram deste mal. Além disso, o
cibervicio gera o “ciberadutério”, ocorre com pessoas que têm algum tipo
de relacionamento fixo e mantém um relacionamento amoroso virtual.
Muitos especialistas declaram que o cibervicio deveria estar listado
juntamente com a cocaína, a heroína, entre outras drogas que geram
vício.
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